quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Estatísticas do Ministério da Saúde

Dados sobre as vítimas fatais

As estatísticas do Ministério fornecem dados sobre os óbitos por causas externas. Estes óbitos são os que resultam de acidentes (inclusive os acidentes de transporte), agressões, suicídios, etc.

A última avaliação anual disponível do número de vítimas fatais dos acidentes de transporte através deste canal é de 38.470 em 2009. Dentro deste grupo, o número de vítimas fatais dos acidentes de trânsito é da ordem de 36.930, naquele ano.

Dados sobre os feridos

As estatísticas do Ministério fornecem também dados sobre as internações por causas externas. A última avaliação anual disponível do número de internações decorrentes dos acidentes de transporte através deste canal é de 124.013 em 2007. Dentro deste grupo, o número de vítimas dos acidentes de trânsito é da ordem de 119.000, naquele ano.

Essas estatísticas têm a sua origem no DATASUS, banco de dados do Sistema Único de Saúde, acessível no portal do DATASUS. Um dos méritos deste banco de dados é a distribuição em faixas etárias de igual duração (5 anos), permitindo analisar a repartição dos acidentes em função da idade das pessoas envolvidas. Segue o link abaixo.

http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sim/cnv/ext10uf.def


Violências e acidentes
As quedas representam 61% e 14% , respectivamente de uma amostra com 3.209 atendimentos de idosos vitimas de violências e acidentes.
Dados de 2007, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde revelam que as quedas e os acidentes de trânsito foram as principais causas de atendimentos notificadas em serviços de urgência e emergência durante o inquérito Viva. Elas representam 61% e 14% , respectivamente de uma amostra com 3.209 atendimentos de idosos vitimas de violências e acidentes.
“Esses percentuais são considerados altos e revelam apenas a ponta do iceberg, pois ainda há subnotificações. Os dados revelam apenas os casos graves, que chegam aos hospitais de urgência e as lesões leves e moderadas, muitas vezes não chegam ao pronto socorro”, comenta a coordenadora da área técnica de Vigilância e Prevenção de Violência e Acidentes, Marta Silva, do Ministério da Saúde.
Hoje os casos de violência doméstica, sexual, auto-provocadas e outras violências cometidas contra pessoas idosas são obrigatoriamente notificados pelo Vigilância de Violências e Acidentes (Viva). Uma rede formada pelos serviços municipais, informa às secretarias estaduais de saúde, que por sua vez notificam o Ministério da Saúde sobre os casos.
A partir das notificações, o Ministério da Saúde, compila as estatísticas e constrói ações de prevenção e promoção da saúde. Por exemplo, no trânsito, os acidentes com idosos acontecem principalmente com pedestres (36%), bicicletas (16%), automóvel (15%) e motocicleta (14%).
Os tipos de violência contra idosos, mais comuns notificados pela vigilância são: 92% física e 20% psicológica. Dentre o perfil dos agressores em 34% das vezes é um familiar. A rede Viva articula-se com 255 Núcleos de Prevenção de Violências e Promoção da Saúde (NPVPS), sendo 216 secretarias municipais de saúde, 21 secretarias estaduais , 16 instituições acadêmica e 2 ONGs. A idéia é fazer ações de prevenção, com bases nas estatísticas geradas.


REFERÊNCIA
PORTAL DA SAÚDE



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