terça-feira, 25 de setembro de 2012

Saiba a diferença!


sexta-feira, 25 de maio de 2012

Boa Dia Internautas! Gostaria de compartilhar com vocês uma frase que ouvi em uma palestra de um congresso no qual falava sobre Urgência e Emergência.

"É melhor estarmos preparados para algo que nunca aconteça do que acontecer algo para qual não estamos preparados". (Palestrante Profª mestra Michele Alves/Sobral)

TABELA PARA RCP




Alteração nas Diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar (RCP), principais pontos

Guideline da AHA 2010 para RCP/ACE


É a aplicação de ações padronizadas com desenvolvimento sequencial, cujo objetivo é primeiro substituir e, posteriormente restaurar as funções respiratória e circulatória espontâneas, deficiências que ocorrem na parada cardiorrespiratória (PCR). A PCR define-se como interrupção brusca e potencialmente reversível da respiração e circulação espontâneas.
O seu objetivo é a manutenção da vida por meios externos, procurando o correto aporte de O2 aos tecidos, quando o indivíduo não pode realizá-lo pelos seus próprios meios, evitando desta forma a morte orgânica.
Está indicada em todas as situações em que ocorre uma parada da atividade respiratória e cardíaca por qualquer causa, quer seja cardíaca ou extra cardíaca.
E como sabemos os protocolos para atendimento deste tipo de ocorrência são feitos pela American Heart Association (AHA). Estas Diretrizes para RCP e Atendimento Cardiovascular de Emergência (ACE) se baseiam em um processo internacional de avaliação de evicências. A cada 5 (cinco) anos estes protocolos são atualizados. No final de 2010 foi puplicado o novo protocolo, as principais mudanças foram:


• Alteração de A-B-C para C-A-B;
 As novas Diretrizes da AHA, recomendam que exista uma alteração no processo A-B-C (via aérea, respiração e compressões torácicas) para C-A-B (compressões torácicas, via aérea e respiração) em procedimentos de Suporte Básico de Vida (SBV) em adultos, crianças e bebes (excluindo-se recém-nascidos).
 A maioria das paradas assistidas, os pacientes apresentavam fibrilação ventricular (FV) ou taquicardia ventricular (TV) sem pulso. Nestes casos a sequência A-B-C, em muitos casos acabam sendo atrasadas devido a dificuldade que o socorrista encontra em abrir a via aérea, para dar início as ventilações de resgate. Com a alteração para C-A-B as compressões torácicas serão iniciadas mais cedo o que não trará problemas para ventilação já que o atraso será mínimo.


• Pressão cricoide;

 2010 - Não se recomenda mais o uso rotineiro de pressão cricoide

 2005 - A pressão cricoide deve ser aplicada apenas quando a vitima apenas quando ela apresentar estado de inconsciencia, geralmente requer um terceiro socorrista.

 Motivo - Este procedimento tem como intuito empurrar a traqueia contra o esôfago contra as vértebras cervicais, impedindo a distensão gástrica reduzindo o risco de regurgitação e aspiração durante a ventilação com bolsa-válvula-máscara. Alguns estudos mostram que a pressão cricoide pode impedir ou retardar a colocação de uma via aéra permanente, sem contar com a dificuldade dar treinamento apropriado para os socorristas.


• Ênfase nas compressões torácicas;

 2010 - As compressões são enfatizadas para profissionais de saúde treinados ou não. Se a pessoa que for realizar RCP não tiver treinamento ela deverá aplicar apenas compressões torácicas com ênfase em "comprimir forte e rápido" no centro do tórax. Na população treinada, os profissionais intra e extra hopitalar a aplicação de compressões torácicas e ventilações de resgate são indicadas em vitimas de PCR.

 2005 - As Diretrizes não recomendavam ações distintas para socorristas treinados ou não treinados, elas previam somente que o socorrista que não estivesse disposto a aplicar ventilações ou que não estivesse preparado para tal, ele deveria aplicar somente compressões torácicas.

• Eliminação do procedimento "Ver, ouvir e sentir se há respiração";


 2010 - Este procedimento foi removido da sequência de avaliação da respiração após abertura da via aérea. A respiração será verificada quando o socorrista quando for verificar se o paciente está respondendo. Se o socorrista estiver sozinho, após 30 compressões deverá aplicar duas ventilações de resgate.

 2005 - O procedimento era usado para verificar a existência de respiração após a abertura das vias aéreas.


• Frequência de compressões torácicas: mínimo de 100/min;

 2010 - O esterno adulto deve ser comprimido, no mínimo, 2 polegadas = 5 cm.

2005 - O esterno deve ser comprimido, de 1 1/2 polegada a 2 polegadas (entre 4 e 5 cm).


É importante que nós profissionais de saúde, sempre procuremos nos atualizar, nos manter por dentro dos protocolos que regem nossas profissões.E como buscamos sempre o bem estar de nossos paciente as atualizações são sempre importantes. O texto acima deu uma breve introdução sobre as alterações nas Diretrizes de RCP, o texto completo são encontrados nas referências.


Referências: American Heart Association


Escrito por: Bruno França - Monitor Curso Proficiência - COFEN





Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana.




(Carl Jung)

segunda-feira, 23 de abril de 2012

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